Que tal preparar algumas receitinhas fáceis e práticas, mas que são repletas de NUTRIENTES para encarar esses dias de calor intenso?
Bom Apetite!
Lisandra Eifler Firme
Especialista em Nutrição Clínica CRN11166
Que tal preparar algumas receitinhas fáceis e práticas, mas que são repletas de NUTRIENTES para encarar esses dias de calor intenso?
Bom Apetite!
Lisandra Eifler Firme
Especialista em Nutrição Clínica CRN11166
Chega o mês de Dezembro e Janeiro, e fazemos uma retrospectiva do ano que passou e prometemos para nós mesmos que colocaremos alguns projetos em andamento no próximo ano.
É ou não é?
Alguns fazem listas, outros não, mas é quase sempre a mesma coisa: entra ano e sai ano, e muitos de nós ficam aguardando pelo “momento certo” de colocar novos planos em prática.
Mas deixa eu te contar uma coisa importante: você não precisa esperar um novo ano chegar para começar coisas novas.
Você pode começar agora, nesse exato momento, com aquilo que você já tem. E, talvez, a coisa mais importante para começar é: comprometer-se consigo mesmo. Eu sei, parece meio rude falar isso, mas pensa aqui comigo: se você não se comprometer com o seu bem-estar, quem mais vai? Já parou pra pensar que, muitas vezes, você cuida melhor dos outros do que de si? Que você trata os outros com mais carinho do que a você mesmo?
Seja grato pelo passado, planeje o futuro, mas viva mais no momento presente.
Um passo de cada vez. Um dia por vez, um amanhecer novo a cada dia.
Uma nova chance, uma nova atitude, uma nova oportunidade de cuidar bem de si, fazendo um pouquinho todo dia.
Você é especial e com os seus erros e/ou acertos vai construir uma vida cada vez melhor e mais saudável se tiver o comprometimento que precisa.
A cada dia doe-se um pouco mais para si mesmo e surpreenda-se com o resultado da pessoa que você pode ser!
Que o seu 2023 seja lindo, e que possamos estar juntos nessa nova jornada!
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Lisandra Eifler Firme Especialista em Nutrição Clínica CRN11166
Pode ter certeza que os alimentos abaixo só te trarão benefícios, além de serem fáceis de encontrar em qualquer supermercado:
FEIJÕES: rico em vitaminas do complexo B e ferro, fonte de fibras e de proteína vegetal. Eles reduzem as inflamações no corpo e fortalecem o coração.
AVEIA: fonte de fibras, ajuda a diminuir o colesterol e o diabetes. Alimenta e oferece saciedade, ideal para quem quer emagrecer. Melhora o humor e a saúde do sistema nervoso.
CURRY ou caril: tem propriedades curativas. Excelente antiflebítico (combate trombose), antiespasmódico, analgésico, antidepressivo cicatrizante. Ajuda a colocar para fora do corpo as toxinas.
FRUTAS VERMELHAS: fontes de melatonina, o hormônio do sono. Melhoram o humor e o bem-estar, são antioxidantes que previnem o envelhecimento precoce e colaboram com a saúde cardíaca.
ESPINAFRE: vitaminas, ferro, luteína e zeaxantina são apenas alguns dos nutrientes que compõem esse alimento. Ele previne a degeneração macular senil e a catarata e a neuro degeneração cerebral.
BANANA: esse alimento tão popular é fonte de potássio, vitaminas B e fibras, atua como um poderoso antiestresse por conter triptofano. Regula a pressão arterial e fornece energia.
CACAU: melhora o humor, é antidepressivo, é um poderoso anti-inflamatório, melhora a circulação sanguínea e diminui os níveis de açúcar no sangue, prevenindo o diabetes tipo 2.
OVOS: considerado o segundo alimento mais completo do mundo, é prático e barato. Aumenta a massa muscular, ajuda a emagrecer, fortalece o sistema imunológico e previne o envelhecimento precoce.
Ter uma alimentação saudável e equilibrada é muito mais gostoso e simples do que você imagina!
Lisandra Eifler Firme
Especialista em Nutrição Clínica CRN11166
Os hábitos alimentares das gestantes estabelecem o crescimento e o desenvolvimento do bebê. A nutrição adequada durante a gestação irá garantir benefícios para a vida toda da criança.
É preciso entender que, muitas vezes, até que um alimento novo seja aceito, é preciso que ele seja oferecido 10 vezes de diferentes formas, preparações e apresentações.
Um ponto muito importante é que o bebê, até a primeira alimentação preparada, conhece apenas o sabor do leite materno. Então, não precisa ser adicionado açúcar, sal ou temperos prontos à comida. Incentive o seu filho a experimentar sempre o sabor NATURAL dos alimentos.
Hábitos básicos de alimentação saudável que devem ser incentivados sempre:
– Ofereça todos os tipos de vegetais (frutas, legumes e verduras) in natura para as crianças. Cozinhe no vapor apenas o que for necessário.
– Não estimule o hábito de beber refrigerantes e sucos, assim como salgadinhos, bolachas e outros produtos industrializados repletos de conservantes e corantes que podem causar alergias.
– Ofereça bastante água durante o dia, pois as crianças apresentam maior facilidade em ficarem desidratadas.
– O básico – feijão com arroz – é um super prato repleto de nutrientes e sempre funciona.
– Estimule as refeições familiares sem distrações eletrônicas como tablets, celulares ou televisão.
– Ensine a prática de escolher alimentos saudáveis e garantir todos os tipos de nutrientes que os pequenos precisam.
Garantir que as crianças tenham uma alimentação saudável irá prevenir diversos problemas de saúde no decorrer da vida. Além disso, a introdução alimentar é um momento de diversão e descoberta fundamental para nossos pequenos.
Lisandra Eifler Firme
Especialista em Nutrição Clínica – CRN11166
Uma oportunidade de Conscientização
Oficialmente em 1990 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a segunda quinta-feira do mês de novembro como o Dia Mundial da Qualidade, sendo comemorado este ano no dia10 de Novembro. O objetivo é enfatizar a importância de trabalharmos alguns temas promovendo mais conscientização e engajamento dos colaboradores, destacando a importância da qualidade na produtividade e na competitividade das organizações.
O tema escolhido para 2022 é: CONSCIÊNCIA DE QUALIDADE: FAZENDO A COISA CERTA. Este tema mostra que a cultura da qualidade é um ponto fundamental para a gestão e para os colaboradores. Fazer o certo quando falamos em qualidade é avaliar o processo de ponta a ponta. Onde as ações tomadas precisam refletir de forma positiva para todas as partes interessadas, sem ignorar algumas das partes interessadas, atendendo aos três grandes públicos: a empresa, o planeta e todas as partes interessadas.
Para a empresa, o foco principal é a lucratividade do negócio. Para atingir esse resultado é preciso garantir processos bem estruturados, clima organizacional, atendimento a legislações e regulações, e o engajamento dos colaboradores. Atendendo a estes pilares e incorporando uma cultura de qualidade, toda a sua produção ocorre de forma padronizada e consciente, obtendo-se assim ótimos resultados.
Para o planeta, vivemos em uma época onde o lucro ou produtos de boa qualidade não são suficientes, faz-se necessário repensarmos a forma que nos relacionamos com o meio ambiente. Ações de conscientização são necessárias, buscando oferecer produtos lucrativos e de qualidade de maneira sustentável.
De acordo com Pereira (2020), a garantia da segurança alimentar e nutricional por meio da oferta de alimentos de qualidade é essencial para o desenvolvimento humano e fator de proteção para melhores condições de saúde da população. É crescente a preocupação com a qualidade dos produtos alimentícios, em especial no que se refere à sua segurança, devido ao desenvolvimento de novas tecnologias. A gestão de risco consiste em determinar “como” e “em até que nível” a exposição ao risco pode e deve ser gerenciada, uma vez que o risco zero na produção e transformação dos alimentos é impraticável (Peretti, 2010). Sendo assim, é atribuição do setor produtivo o gerenciamento dos riscos aos produtos sob sua responsabilidade. A aplicação das ferramentas de programas de qualidade como as Boas Práticas de Fabricação e da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) visam a garantia da qualidade, sobretudo da segurança dos alimentos disponibilizados ao mercado consumidor.
O que fazer? A cultura da qualidade precisa ser trabalhada diariamente nas empresas, e quando ela for bem aplicada e incorporada, ultrapassa barreiras e atinge o objetivo final em toda a cadeia que compõe o negócio. Fazer a coisa certa precisa ser algo natural e gratificante.
Autoria:
Daniela Lazo
Micheli Willemann Schmoeller
Controle de Qualidade Ave Serra
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Referências:
Doo. Dia (ou melhor) semana mundial da qualidade 2022.
Disponível em: < https://www.doo.com.br/dia-ou-melhor-semana-mundial-da-qualidade-2022>. Acesso em 05 de novembro de 2022.
Pereira, N. Qualidade dos alimentos segundo o sistema de produção e sua relação com a segurança alimentar e nutricional: revisão sistemática. Saúde Soc, v.29, n.4. São Paulo, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/5y5ZkNtgDfd6mKHDWFnQG8L/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 05 de novembro de 2022.
Peretti, A. P. R. Abrangência do requisito segurança em certificados de qualidade da cadeira produtiva de alimentos no Brasil. Brasília, Distrito Federal, 2010. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/gp/a/NfsKqFvVMRjKWd5HVTH4qMb/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 05 de novembro de 2022.
Lavar a carne de frango aumenta o risco de INTOXICAÇÃO ALIMENTAR. O risco de espalhar a bactéria Campylobacter nas mãos, roupas, pia e utensílios de cozinha (contaminação cruzada) é muito alto quando se lava o frango através dos respingos de água.
A enterite (inflamação do intestino delgado) é causada por esta bactéria, provocando sintomas como vômitos, diarreia, fraqueza, febre, náuseas e dor abdominal. A maioria das pessoas sente os sintomas por alguns dias, mas pode haver sequelas: síndrome do intestino irritável e síndrome de Guillian-Barré, que ataca o sistema nervoso periférico.
Outra bactéria perigosa que pode ser espalhada e causar intoxicação alimentar é a Salmonella. A Salmonella entérica causa a enterocolite aguda. Essa doença atinge todo o trato digestivo, mas principalmente o intestino delgado e grosso, causando dores intensas, diarreia, vômito, náuseas, desidratação e fraqueza.
Então, nada de lavar a carne de frango, combinado?!
Em vez disso, você pode cozinhar, assar, grelhar… pois as altas temperaturas e o cozimento completo da carne de frango são capazes de eliminar todas as bactérias e promover uma refeição segura e saudável.
Comer bem é mais do que consumir bons alimentos, é também, prepará-los da forma adequada para sua segurança alimentar e da sua família.
Lisandra Eifler Firme
Especialista Nutrição Clínica – CRN11166
O bem-estar animal pode ser definido pelo estado de harmonia do animal em relação ao ambiente em que vive.
Os princípios de bem-estar de animais de produção envolvem a boa nutrição, boa saúde, manejo e instalações adequadas e expressão de comportamentos característicos da espécie, que estão diretamente relacionados com características que interessam ao setor de produção animal, destacando-se o crescimento/ganho de peso, desempenho reprodutivo, qualidade da carne e da carcaça, resistência às doenças e segurança dos trabalhadores e dos animais.
Os frigoríficos são obrigados por legislação a adotar técnicas de bem-estar animal, aplicando ações que visem à proteção dos animais, evitando os maus tratos desde o embarque na propriedade até o momento do abate no frigorífico, o qual deve dispor de instalações para acomodação dos animais, com o objetivo de minimizar o estresse após o desembarque.
Para avaliar o bem-estar é necessário considerar de forma abrangente os fatores que interferem na qualidade de vida do animal. Para isso foi desenvolvido o conceito das cinco liberdades, adotado mundialmente, que devem ser garantidas aos animais:
– livres de fome, sede e má nutrição;
– livres de desconforto;
– livres de dor, injúria e doença;
– livres para expressar seu comportamento normal;
– livres de medo e de estresse.
Para reduzir o estresse é necessário atender à qualidade ética, que inclui métodos de manejo pré-abate e instalações que reduzam o estresse, equipe treinada e capacitada, comprometida, atenta e cuidadosa no manejo das aves, equipamentos apropriados e devidamente ajustados à espécie, e processo eficaz de insensibilização que induza imediata perda da consciência e sensibilidade. Capacitar pessoas para o manejo com os animais é o fator de maior impacto positivo para o bem-estar em frigoríficos.
Bem-estar animal no frigorífico é muito influenciado pelo manejo oferecido aos animais. É necessário conhecer o comportamento das aves para reconhecer os sinais de estresse e dor. As aves percebem o ambiente utilizando, principalmente, a visão, audição e olfato, reagindo de acordo com o comportamento inato e aprendido. Elas só enxergam claramente em uma estreita área voltada a sua frente. Tem visão lateral ampla e panorâmica para detectar movimentos, sem detalhes.
A apanha é a primeira etapa do manejo pré-abate, um momento em que as aves estão mais suscetíveis ao estresse, influenciando diretamente o bem-estar e a qualidade da carcaça. As agroindústrias têm investido em capacitação das equipes de apanha, a fim de aprimorar as boas práticas de manejo e reduzir as perdas econômicas e melhorar a qualidade da carne e, claro, bem-estar das aves. A apanha deve ser realizada preferencialmente pelo dorso, nas horas mais frias do dia e em ambiente calmo e com mínimo de barulhos e ruídos. A realização de subdivisão de lotes em pequenos grupos é fundamental, já que diminui o espaço de fuga e também evita a aglomeração das aves, reduzindo o estresse e lesão nos animais. A acomodação das aves dentro das gaiolas deve garantir espaço suficiente para que as mesmas possam deitar-se na gaiola ao mesmo tempo sem que fiquem umas sobre as outras.
Um dos maiores desafios durante o pré-abate no frigorífico é manter o controle das condições ambientais na espera de forma a proporcionar o conforto térmico e auxiliar na recuperação do estresse físico a que as aves foram submetidas durante a apanha, carregamento e transporte. As aves no frigorífico podem sofrer estresse pelo calor ou frio. Sendo assim, a equipe da área de espera precisa estar capacitada para reconhecer esses sinais de estresse nas aves e se responsabilizar por proporcionar um ambiente que promova recuperação, mantenha a temperatura e umidade do ambiente dentro da zona de neutralidade e fazer uso estratégico de ventilação/exaustão, nebulização e sombra para evitar o estresse térmico que pode levar à morte das aves por hiper ou hipotermia.
Outro fator importante é o tempo de jejum, compreendido entre a retirada da última alimentação sólida (ração) na granja até o momento do abate. Recomenda-se um período de 08 a 10 horas, somando o período de transporte e espera, não podendo exceder 12 horas. Atender ao período de jejum traz impacto positivo tanto no bem-estar animal quanto na qualidade da carne. Durante o período que antecede a apanha é essencial que as aves tenham livre acesso a água. O jejum objetiva atender aos critérios higiênico-sanitários, pois as aves precisam chegar ao frigorífico com o mínimo de conteúdo gastrointestinal para reduzir os riscos de contaminação durante o processo de abate.
Antes do abate em si, as aves são submetidas ao processo de insensibilização, tendo a cabeça imersa em uma cuba de insensibilização com água eletrificada, de modo que a corrente elétrica flua da cuba para as aves, dissipando-se para o gancho, para submetê-las à perda da consciência imediata. O estímulo é interpretado pelo organismo rapidamente, o que assegura que as aves não sintam dor quando imersas na água eletrificada. Sendo um efeito apenas temporário, portanto, o objetivo é induzi-la à inconsciência imediatamente e garantir que sua duração persista até o momento da morte, que ocorre após a sangria.
A implantação de um programa de bem-estar nas agroindústrias é uma ferramenta essencial para minimizar riscos, melhorar o ambiente de trabalho, incrementar a produtividade e atender às exigências de mercados, além de reduzir as perdas da qualidade do produto final e contribuir para a redução na ocorrência de hematomas, contusões e lesões.
Autoria:
Daniela Lazo
Micheli Willemann Schmoeller
Controle de Qualidade Ave Serra
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Referência:
Abate humanitário de aves / Charli Beatriz Ludtke et al. Rio de Janeiro : WSPA, 2010. Bem-estar animal no Brasil. Acesso em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/producao-animal/arquivos-publicacoes-bem-estar-animal/folder-bem-estar-animal-no-brasil-versao-portugues.pdf
De acordo com ANVISA, (2002) o conceito de rótulo é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica, escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a embalagem do alimento.
A questão da rotulagem é um direito à informação, uma vez que é dada ao consumidor a interação interpretativa através da livre iniciativa sobre o que consumir. A embalagem dos alimentos é fundamental, além de envolver os produtos, é necessária para a manutenção da qualidade e segurança. A embalagem atua como uma barreira contra os fatores responsáveis pela deterioração química, física e microbiológica (DURANTE, 2017).
Os rótulos contêm informações primordiais de comunicação entre produtos e consumidores. O rótulo descreve a identidade do produto e traz informações essenciais para que o consumidor possa fazer a escolha do alimento com características nutricionais mais adequadas para sua dieta. Por isso é de extrema importância que as informações declaradas na rotulagem pelos fabricantes sejam claras e confiáveis, evitando induzir o consumidor a um erro de interpretação. Além da questão nutricional e a busca crescente por alimentos mais saudáveis existe a preocupação pela informação da presença de substâncias que possam desencadear reações alérgicas em indivíduos predispostos.
Algumas informações são obrigatórias nos rótulos de produtos alimentícios. A seguir listamos alguns itens que devem ser observados com atenção pelos consumidores:
– Denominação de venda do alimento: Esta informação está disposta normalmente no painel frontal da embalagem e em destaque, constando o nome verdadeiro do produto ou então conforme preconizado pela legislação.
– Lista de ingredientes: nela estão descritos todos os componentes que fazem parte do alimento, inclusive os aditivos alimentares empregados com sua função na fórmula. Importante observar que os ingredientes estão declarados em ordem decrescente de quantidade, ou seja, o primeiro item declarado é o que se encontra em maior quantidade, e assim sucessivamente até o último item que será o componente de menor quantidade na fórmula. A água utilizada nos produtos deve ser declarada na lista de ingredientes.
– Conteúdo ou peso líquido: informa a quantidade total de determinado produto contido dentro da embalagem e é declarado em unidades de massa (kg, g, mg) para alimentos sólidos e em unidades de volume (l, ml) para alimentos líquidos. A indicação quantitativa do conteúdo líquido dos produtos pré-medidos deve constar na rotulagem da embalagem ou no corpo dos produtos, na vista principal. Os produtos que não possuem suas quantidades padronizadas ou que possam perder peso, devem trazer nos rótulos de forma visível a indicação “VENDA POR PESO, e indicar na mesma proporção, o peso da embalagem em gramas, precedido da expressão “PESO DA EMBALAGEM”.
– Informação de origem: esta informação permite que o consumidor conheça o responsável pela fabricação e onde determinado alimento foi fabricado. Deve constar o nome, razão social e endereço completo do estabelecimento. Em caso de necessidade o consumidor poderá entrar em contato com o fabricante através dos dados de origem ou contato de SAC. Deverá constar também o número do registro do produto junto ao órgão competente nos casos em que esta regra se aplicar;
– Identificação do lote: esta informação permite a identificação do lote ao qual pertence determinado alimento, e em caso de necessidade, facilitará o rastreamento do produto em situações de recolhimento;
– Data de fabricação e prazo de validade: define o tempo de vida útil de cada alimento e determina o prazo máximo em que o mesmo deve ser comercializado e consumido. A informação de data de fabricação não é obrigatória, portanto poderá ou não ser declarada;
– Informação de conservação: Nos produtos alimentícios que exigirem condições especiais de conservação deverão ser indicadas as temperaturas de armazenamento, antes e após a abertura da embalagem, assim como a validade nestas condições.
– Informação nutricional: apresenta a composição nutricional de cada alimento e fornece a base para que cada consumidor possa fazer a escolha do alimento mais adequado ao seu consumo.
Durante a formulação de um rótulo é observado que há várias exigências, e não basta seguir as legislações básicas existentes, é necessária a pesquisa de legislações minuciosas para cada tipo de alimento, não comprometendo na formulação adequada do rótulo.
Recentemente a Diretoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a nova norma sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados. Esta medida busca melhorar a clareza e o entendimento das informações nutricionais presentes no rótulo dos alimentos.
A informação de rotulagem de alimentos é um direito do consumidor e quanto mais acessível for esta informação aos consumidores mais conscientes serão nossas escolhas alimentares.
Autoria:
Daniela Lazo
Micheli Willemann Schmoeller
Controle de Qualidade Ave Serra
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Referências:
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Manual de Orientação aos Consumidores: Educação para o consumo saudável. Brasília, Distrito federal, 2008
ANVISA. Resolução – RDC n° 259, de 20 de setembro de 2002. Disponível em: <https://lcqa.farmacia.ufg.br/up/912/o/resoluo_rdc_n_259_2002_-_rotulagem_em_geral.pdf>. Acesso em: 17 de setembro de 2019.
DURANTE, S. E. Avaliação dos rótulos de produtos cárneos após a vigência da resolução n° 26/2015 – ANVISA. Medianeira. 2017. Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção do título de tecnólogo em alimentos. Disponível em: <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/10678/1/avaliacaorotulosprodutoscarneos.pdf>. Acesso em: 17 de novembro de 2019.
INMETRO. Portaria n° 19, de 07 março de 1997. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC000440.pdf>. Acesso em: 06 de outubro de 2019.
Muitas pessoas consomem esses alimentos sem saber como eles realmente funcionam no organismo, ou se realmente funcionam. Mas aqui a resposta é afirmativa: alimentos termogênicos funcionam sim, mas é importante entender que sem outros cuidados como uma alimentação balanceada, atividade física e bons hábitos, estes alimentos não farão milagres.
Os alimentos termogênicos são aqueles que consomem mais energia do corpo do que outros alimentos para serem digeridos. Assim, os TERMOGÊNICOS aumentam o gasto calórico e as reservas de energia do nosso organismo, fazendo com que ele “queime calorias”. Por isso o beneficio é tão grande para quem quer emagrecer. Um porém desse tipo de alimento é que podem ELEVAR A PRESSÃO ARTERIAL, por isso devem ser consumidos com a orientação de um profissional Nutricionista.
Alguns dos alimentos termogênicos são bastante conhecidos como as pimentas, gengibre, canela, café, chá de hibiscus, chá verde e guaraná em pó, mas existem outros alimentos que também requerem mais energia para serem digeridos, e que talvez você nem imagine que atuem como termogênicos: abacate, chia, linhaça, amêndoas, frutas vermelhas (romã, mirtilo, amora, melancia, jaboticaba…), feijões, arroz integral, sementes de cominho, água gelada, aveia.
Então, se a ideia é acelerar o metabolismo para emagrecer, pode investir nos alimentos termogênicos! E para potencializar o efeito desses alimentos no corpo, combine-os como uma alimentação saudável, atividade física, sono de qualidade e muita água durante o dia. Os efeitos aparecerão com certeza!
Lisandra Eifler Firme
Especialista em Nutrição Clínica – CRN 11166
O CHOCOLATE pode ser consumido diariamente em um percentual que não interfira no seu GANHO DE PESO: se você optar pelo chocolate ao leite, pode investir em 30 g diários. Mas, se escolher o chocolate 70% cacau, essa quantidade pode aumentar para 50 g diários.
Se escolher o chocolate branco, saiba que ele é o mais calórico e o mais gorduroso. Também é a opção que traz menos benefícios para a sua saúde. Portanto, antes de levar o alimento para casa, leia o rótulo: se contiver GORDURA HIDROGENADA (usada para baratear o custo do produto), evite.
Agora, se você exagerar na quantidade, é óbvio que vai engordar e, esse aumento de peso pode chegar até 4 kg a mais na balança no fim do mês. Isso porque os chocolates ao leite e branco são riquíssimos em gordura, açúcar e calorias.
A melhor escolha é a diminuição da quantidade e o tipo de chocolate a ser consumido. Os chocolates com composição de 70% de cacau ou acima disso são mais benéficos para a saúde. O chocolate amargo diminui a pressão arterial, beneficia a saúde cardíaca, melhora o humor, combate a depressão, acalma as mulheres na TPM. Tudo de bom, não é?
Outra vantagem do chocolate com maior concentração de cacau é a presença de antixoxidantes, minerais e vitaminas que evitam o envelhecimento das células protegendo, assim, o organismo de várias doenças.
E, preste atenção aos CHOCOLATES DIET! Para compensar a retirada total do açúcar, esse tipo de chocolate contém mais gordura, tornando-o mais calórico. Então, essa não é uma opção para quem quer emagrecer.
Lembre-se: em uma dieta equilibrada você não precisa deixar de comer as coisas que você gosta, mas é importante que você escolha as quantidades com moderação e, claro, opte por alimentos mais saudáveis. Comer é se nutrir bem, mas também é sentir prazer ao cuidar de si.
Lisandra Eifler Firme
Especialista em Nutrição Clínica – CRN 11166